Tatuagem

Olá,

Antes de cada ensaio há uma espécie de mini reunião da Caburé Canela para discutir os arranjos sonoros do novo disco. 

Geralmente as discussões centram em uma determinada música que será trabalhada mais do que outras durante o dia. 

Em 06/09, o baterista Paulo Morais e a percussionista Maria Thomé discutiram como seria a presença da bateria e do pad eletrônico em algumas musicas, juntamente com as contribuições do instrumentista Lucas Oliveira. 

A conversa foi desde como seriam as quebras instrumentais, quanto seria a presença da caixa, onde o chimbal entraria e etecetera. 

E durante essas conversas todos participam e contribuem com sua opiniões e como iria se desenvolver cada instrumento para ser um diferencial sonoro na gravação do cd.

E esse movimento de contestação e contribuição, de resgate de sons tradicionais, como a alfaia, juntamente com outras possibilidades sonoras do pad eletrônico que vai se construindo o novo álbum e fortalecendo o Igapó Beat. 

Movimento manifestado em 05/out/2018 com o show duplo da banda Maracajá com a Caburé que ocorreu no SESI Londrina.

É um movimento que traz no seu cerne a fusão de sons, conceitos e musicalidade. 

Movimento que transborda entre varias tradições e originalidade do momento sonoro. 

É um rio de raízes que sempre se renova e nunca é o mesmo. Para mais detalhes vide o Manifesto.

E como toda conversa nunca é linear e apresenta vários desvios, as discussões sonoras perpassam por outros conceitos e deliberações desde a cena cultural de londrina à vídeos engraçados, da politica publica á novas tatuagens e novas buscas artísticas.

Neste encontro vimos a nova tatuagem da baixista Mariana Franco feito pela artista Carol Sanches.

Por hoje é só. Beijos mascarados e um abraço afetuosamente virtual.